sábado, 29 de setembro de 2007

Geofísica - Massas de ar e frentes



Massas de ar: é uma parte expessa e de extensão, que apresenta características próprias de pressão, temperatura e umidade, determinadas pela região na qual se originam. Devido às diferenças de pressão, as massas de ar que compõem a atmosfera, estão em constante movimento.

Frentes: são zonas de transição entre duas massas de ar com temperaturas e densidades diferentes. Estendem-se na horizontal e na vertical, intersectando a superfície da Terra. Existem alguns tipos de frentes, são elas:

--Frente fria: é a borda dianteira de uma massa de ar frio, em movimento ou estacionária.

--Frente quente: é a parte dianteira de uma massa de ar quente em movimento.
O ar frio é relativamente denso e o ar quente tende a dominá-lo, produzindo uma larga faixa de nuvens e uma chuva fraca e persistente e às vezes nevoeiro esparso.

--Frente oclusa: é uma zona de transição onde uma frente fria, movendo-se mais depressa, ultrapassa (e obstrui) uma frente quente, fazendo elevar-se todo o ar quente. A chuva contínua característica das frentes quentes é seguida imediatamente pelos aguaceiros associados às frentes frias.

--Frente estacionária: é uma fronteira entre ar quente e ar frio que resulta quando uma frente fria ou quente deixa de se mover. Quando ela volta a se mover, volta a ser fria ou quente. Normalmente há uma mudança de temperatura ou de direção de vento que se nota de um lado para o outro.

Efeito Estufa

Efeito Estufa: é um processo que ocorre quando uma parte da radiação solar é refletida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. Como conseqüência disso, a temperatura da Terra fica retida e não é liberada ao espaço, permanecendo maior do que seria na ausência desse gases. O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir. O Efeito Estufa é a forma que a Terra tem para manter sua temperatura constante.

Tipos de climas no mundo - Desértico

Desértico: apresenta pequena quantidade de chuvas e a grande amplitude térmica. É quente e muito seco, com índices pluviométricos inferiores a 250mm anuais. Devido à aridez, durante o dia a temperatura chega a 45°C e durante a noite -5°C.

Tipos de climas no mundo - Equatorial

Equatorial: caracterizado pela alta média de temperatura e pela alta pluviosidade ,ultrapassando 2000 mm de chuvas anuais. É quente e muito úmido e praticamente só tem uma estação o verão. A temperatura entre 24ºC e os 27ºC, cuja média mensal é sempre superior a 18ºC (o Sol anda sempre muito próximo do zénite). A amplitude térmica anual é inferior a 4ºC. Por sua vez, a amplitude térmica diurna ronda os 10ºC. Ainda sim, é considerado muito semelhante ao bioma tropical.

Tipos de climas no mundo - Frio Polar

Frio Polar: Suas temperaturas médias são muito baixas e ficam em torno de -30 ºC. No verão chegam aos -10 ºC e no inverno podem alcançar os -50 ºC. São regiões de ventos intensos e que ficam cobertas de neve a maior parte do ano. No inverno há dias em que o Sol não nasce, e certos dias no verão ele não se põe. Também é um clima que apresenta altas amplitudes térmicas. Seu índice pluviométrico é muito baixo, abaixo de 200mm anuais, que se produzem em forma de neve e ocorrem principalmente no verão.

Tipos de climas no mundo - Temperado

Temperado: Sua temperatura varia regularmente ao longo do ano, com média acima de 10º C, nos meses mais quentes e entre -3º e 18º C, nos meses frios. Possuem quatro estações bem definidas: um verão relativamente quente, um outono com temperaturas gradativamente mais baixas com o passar dos dias, um inverno frio, e uma primavera, com temperaturas gradativamente mais altas com o passar dos dias. Umidade depende da localização e condições geográficas de uma dada região. Existem algumas classificações:
-- Temperado Mediterrâneo: é o único onde a estação fria está associada à estação das chuvas. Os Invernos são caracterizados por temperaturas amenas, devido às correntes marítimas quentes;

-- Temperado marítimo: é dominante ao longo do ano. Os Verões são frescos e nublados. Os invernos são amenos, ao contrário de outros climas, a uma latitude semelhante;

-- Temperado Subártico: acontece mais perto dos polos que os climas temperados marítimos e está limitado ou a estreitos litorais da parte ocidental dos continentes, ou em ilhas de tais litorais, especialmente no Hemisfério Norte;

-- Temperado Continental: Se caracteriza por uma relativa escassez de chuvas e por uma notável amplitude térmica estacional , com as temperaturas de verão bastante altas que contrastam fortemente com os invernos, muito frios. A temperatura média anual é inferior a 10 ºC.

Tipos de climas no mundo - Tropical

Tropical: Caracterizam-se por elevadas temperaturas todos os meses do ano apresentam temperaturas médias de 18 °C ou superiores. Subdivide-se em:

-- Tropical de Floresta: em todos os doze meses há precipitação de pelo menos 60 mm. Estes climas são típicos de regiões próximas ao equador, e não têm estações do ano;

-- Tropica de Monções: é resultado dos ventos de monções que mudam de direção de acordo com as estações. Este clima tem um mês mais seco, com menos de 60 mm de chuva;

-- Tropical de Savana: tem uma estação seca intensa, com o mês mais seco tendo precipitações menores que 60mm.

Geofísica - Tempo e Clima

Tempo: é a terminologia que se refere ao estado instantâneo da atmosfera a qualquer momento, incluindo temperatura, precipitação, pressão do ar ou nebulosidade.

Clima: compreende os diversos fenômenos que ocorrem na atmosfera de um planeta. Na Terra, eventos comuns são vento, tempestade, chuva e neve, os quais ocorrem particularmente na troposfera, a parte mais baixa da atmosfera. O clima é guiado pela energia do sol, sendo que os fatores chave são temperatura, umidade, pressão atmosférica, nuvem, velocidade do vento e nível das marés.

Geofísica - Vulcões ativos no mundo

Vulcões ativos no mundo: São mais ou menos 600 vulcões ativos, em sua maioria localizados em bordas de placas convergentes, nos quais ocorrem erupções. No entanto, a maior parte desta atividade incessante passa despercebida porque ocorre no fundo dos oceanos, onde o magna do manto superior se eleva e se deposita no solo oceânico, adicionando matéria à crosta. Embora as erupções sejam violentas, pessoas vivem à volta destes vulcões porque o solo é muito fértil. Cerca de 90% destes vulcões se localizam no Círculo de Fogo (imagem ao lado), que envolve a costa oeste do continente americano e a costa leste do Japão.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Geofísica - Deriva Continental

Deriva Continental: é uma idéia que foi proposta em 1912 por Alfred Wegener, com base nas formas dos continentes de cada lado do Oceano Atlântico, que pareciam se encaixar, ou seja, propondo que os continentes estavam completamente unidos à milhares de anos. Segundo esta teoria, a crosta terrestre é formada por uma série de "placas" que "flutuam" numa camada de material rochoso fundido, a astenosfera. As junções das placas (falhas) podem ser visíveis em certas partes do mundo, ou estar submersas no oceano. Quando as placas se movem umas ao encontro das outras, o resultado do atrito é geralmente sentido sob a forma de um tremor de terra. As placas não somente se movem umas contra as outras, mas "deslizam" umas sob as outras - em certos lugares da Terra, o material que existe na crosta terrestre é absorvido e funde-se quando chega às camadas "quentes" sobre as quais as placas flutuam. Se este processo existisse só neste sentido, haveria "buracos" na crosta terrestre, o que não acontece.

Geofísica - A tectônica de placas


Tectônica de placas: é uma teoria da geologia desenvolvida para explicar o fenômeno da deriva continental. Nessa teoria, a parte mais exterior da Terra está composta de duas camadas: a litosfera e a e a astenosfera, que inclui a parte mais interior e líquida do manto. As placas tectônicas fazem parte da composição da litosfera e flutuam sobre a astenosfera, que permite sua movimentação em direções variadas através de sua viscosidade. Esses movimentos podem gerar montanhas vulcânicas e falhamentos.

Geofísica - Rochas e seus tipos

Rochas e seus tipos: é um agregado natural composto de minerais ou de um mineral, que pode, inclusive, conter vidro. Abaixo seguem os tipos de rocha existentes:
-- Ígneas: Também conhecidas como rochas magmáticas, são formadas a partir do resfriamento do magma. Podem ser de dois tipos: Extrusivas, ou Vulcânicas, cujo resfriamento ocorreu na superfície, como o basalto; Intrusivas, ou Plutônicas, são formadas dentro da crosta por meio de um processo lento de resfriamento, como o granito.

-- Sedimentares (imagem ao lado) : São rochas formadas através do acúmulo de detritos, que podem ser orgânicos ou gerados por outras rochas. Existem três tipos: Detríticas, que formam-se a partir de fragmentos de outras rochas, como o arenito ou folhelho; Químicas, formadas a partir de transformações de certos materiais em contato com a água ou outro tipo de substância, como o sal gema ou as estalactites; Orgânicas, que são formadas por meio da acumulação e soterramento de matéria orgânica, como o calcário.

-- Metamórficas: São formadas através da deformação de outras rochas, magmáticas ou sedimentares, devido a alterações de condições ambientais, como a temperatura e a pressão, como o mármore.

Geofísica - Litosfera

Litosfera: Também conhecida como crosta terrestre, é a camada sólida e mais externa do nosso Planeta, cobrindo toda a superfície da Terra, sendo costituída principalmente de rochas ígneas, sedimentares e metamórficas assim como de solo. Sua estrutura vem se alterando durante os anos, conseqüência da erosão ou meteorismo (agentes externos), falhas ou dobramentos (agentes internos). Nas áreas de continente, é rica em alumínio e silício tendo de 20 a 60 Km de espessura. Já nas áreas oceânicas, é composta por rochas basálticas originadas de derrames e tem de 5 a 10 Km de espessura, podendo chegar a 70 Km.
Existe uma camada chamada de manto, logo abaixo da crosta, formada de enormes placas, as placas tectônicas. De acordo com conceitos recentes, são cerca de 12 placas. A maioria delas contêm um continente e parte do oceano em sua volta. E existe ainda a placa do Oceano Pacífico. Essa camada de placas junto com a crosta terrestre forma a Litosfera.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Climas Brasileiros - Subtropical


Subtropical: característico das áreas geográficas a sul do Trópico de Capricórnio e a norte do Trópico de Câncer, apresenta temperatura médias anuais que nunca passam de 20ºC, com temperaturas mínimas no inverno de 0°C. Estados como Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina apresentam este tipo de clima, e atemperatura pode variar de acordo com a altitude da localidade, uma vez que quanto maior a altitude menor, menor será a temperatura.

Climas Brasileiros - Semi - árido

Semi - árido: Se define nas regiões Nordeste, como o Piauí, e Sudeste, ocupando a maior parte de seus estados. É costituído por quatro dos principais sistemas de circulação atmosférica. Ao passarem pela região, provocam longos períodos secos e chuvas ocasionais em poucos meses do ano. Possui altas temperaturas com pequena variação.

Climas Brasileiros - Tropical de Altitude

Tropical de Altitude: tem predominância nas áreas altas do Planalto Atlântico do Sudeste, como em São Paulo, Minas Gerais (mapa ao lado), Espírito Santo e Rio de Janeiro, apresentando temperaturas médias entre 15 e 22°C, com precipitação igual à do clima tropical, próxima de 1500mm anuais. As chuvas de verão são intensas, com ação da massa atlântica. As frentes frias originadas pela massa polar atlântica provocam geadas, como em Campos do Jordão - RJ.

Climas Brasileiros - Tropical

Tropical: Se caracteriza por altas temperaturas, estabilizando-se entre 18°C ou superiores, com pluviosidade anual de 1500mm aproximadamente. Caracteriza-se por possuir duas estações: seca e úmida. Apresenta inverno seco e verões chuvosos. No Brasil apresentam-se nas seguintes localizações: faixa litorânea de São Paulo ao Rio de Janeiro, Vitória (ES), sul da Bahia, sul de Sergipe e norte de Alagoas.

Climas Brasileiros - Equatorial

Equatorial: É um clima que se caracteriza por altas médias de temperatura, entre 24 e 27ºC e pluviosidade, ultrapassando 2000mm de chuvas por ano, ou seja, quente e úmido. Possui basicamente uma estação bem definida durante todo o ano, o verão. Localizando-se em regiões "cortadas" pela linha do Equador, com densas florestas, como a floresta Amazônica, no Brasil, além da América Central e ilha de Madagascar. A vegetação é bem variada, contendo desde arbustos até árvores enormes.

sábado, 22 de setembro de 2007

Hidrografia do Brasil - Bacia do São Francisco

Bacia do São Francisco: O rio São Francisco nasce na serra da Canastra, em Minas Gerais. Depois de atravessar terras de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, desemboca no Oceano Atlântico, na divisa desses dois últimos estados. É navegável nos trechos entre os estados de Minas Gerais e Bahia. Além de favorecer a agricultura, o rio São Francisco, típicamente de planalto, tem alto potencial hidrelétrico, com usinas que abastecem cidades, tanto da região Sudeste como da região Nordeste.

Hidrografia do Brasil - Bacia do Paraná

Bacia do Paraná: É a segunda maior bacia e a de maior aproveitamento hidrelétrico do Brasil. Isso, porque, além de atravessar uma área de planalto, banha as mais importantes regiões industriais do Brasil: o Sudeste e o Sul. Seu rio principal, o Paraná é formado pela junção dos rios Grande e Paranaíba. seu potencial hidrelétricofez com que se instalassem usinas longo de seu território, como a Usina de Itaipu.

Hidrografia do Brasil - Bacia Amazônica

Bacia Amazônica: É a maior bacia hidrográfica do Brasil. Drena terras de mais de 45% do território brasileiro. Seu principal rio, o Amazonas, nasce na cordilheira dos Andes, no Peru. Atravessa uma grande área de planícies e depressões, porém seus afluentes correm em áreas planálticas, dotando essa bacia de grande potencial hidrelétrico disponível, na verdade o maior do Brasil.

Formações herbáceas - Mangue


Mangue: localiza-se nas regiões tropicais do país, como Santa Catarina e Amapá. Não possui grande variedade vegetal, apenas higrófilos e halófilos, além de possuir solo salino. É um dos ecossistemas mais devastados existentes no Brasil.

Formações herbáceas - Caatinga

Caatinga: Ocupa pouca parte do territóriobrasileiro, predominando no sertão nordestino, mais precisamente nos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais. Apresenta árvores pequenas e baixos arbustos espaçados, onde é comum a presença de cactáceas. Por estar associado estritamente ao clima semi-árido, a caatinga é caracterizada pela ausência de água.

Formações herbáceas - Cerrado

Cerrado: é um dos ecossistemas mias extensos do Brasil, distribuído nas regiões: Sul, Nordeste, Sudeste, Norte e Centro - Oeste. Sua vegetação é associada ao clima tropical, possuindo várias formações vegetais: pequenas árvores retorcidas e irregulares, e arbustos em seu estrato superior misturam-se a vegetação rala e rasteira composta de gramíneas em seu estrato inferior, com evidências de queimadas.

Formações herbáceas - Campos ou Pradarias


Campos ou Pradarias: Ocorrem em áreas planas que possuam clima com estações do ano bem definidas, com raras presenças de árvores ou arbustos isolados e bem espaçados. Localiza-se na região sul do Brasil

Vegetação Brasileira - Floresta Subtropical

Floresta Subtropical: Ocorre na região sul do Brasil, nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Observa-se uma estrutura geológica que alterna camadas de arenito e basalto, contribuindo para a ocorrência dos solos de terra-roxa, de elevada fertilidade natural devido à constituição argilosa. Está adaptada ao clima Subtropical de temperaturas moderadas, com chuvas distribuídas ao longo do ano. Mas já sofreu grande devastação.
Em sua vegetação, predomina-se Araucárias e espécies como Erva-Mate e Canela.

Vegetação brasileira - Floresta Latifoliada Tropical

Floresta Latifoliada Tropical: A Mata Atlântica compreende a região costeira do Brasil. Possui clima equatorial ao norte e quente temperado sempre úmida ao sul, com temperaturas médias elevadas durante o ano todo e não apenas no verão. A alta pluviosidade nessa região deve-se à barreira que a serra constitui para os ventos que sopram do mar. Seu solo é pobre e o terreno é bastante acidentado. No inteiror da mata, devido a densidade da vegetação, a luz é reduzida.

Sua vegetação é nativa, como o Pau - Brasil, hoje quase extinto, ainda existindo somente no sul da Bahia.

Vegetação Brasileira - Floresta Latifoliada Equatorial

Floresta Latifoliada Equatorial (pluvial): Possui grande biodiversidade, com três padrões básicos:
-- Matas de Igapó: estão localizadas nas áreas de inundação permanente, com solos e águas ácidas. A vegetação não perde as folhas durante o ano e possui ramificações baixas e densas, de até 20 metros de altura com arbustos, cipós e epífitas. Nela destacam-se espécies como o Arapati, a Mamorana e a Vitória Régia.

-- Matas de Várzea: localizam-se nas áreas de inundação periódica, junto aos rios de água branca. Sua vegetação varia de acordo com o período de inundação e também pode apresentar espécies de maior porte, como a Seringueira.

-- Matas de Terras Firmes: estão nas áreas mais elevadas, que não são atingidas pelas inundações amazônicas. Aí encontram-se as árvores de grande porte, com 60 a 65m de altura. A floresta é compacta e o conjunto das copas das árvores é contínuo e o ambiente é úmido e escuro.

Relevos do Brasil - Planície dos Pampas

Planície dos Pampas: Localiza-se entre o Rio Grande do Sul e o país vizinho, a Argentina. Possui uma vegetação composta por plantas rasteiras, com algumas árvores próximas ao curso de rios. Auxilia no controle da erosão. Possui clima subtropical, com temperaturas amenas e chuvas ao longo do ano, proporcionando uma boa utilização das áreas para as pecuárias leiteira e de corte.

Relevos do Brasil - Planície Costeira

Planície Costeira: Grande área de terras baixas e planas, localizada ao longo do litoral, com 620 Km de comprimento e 100 Km de largura, prezervando o mais completo registro do período Cenozóico do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
São responsáveis por sua formação:
-- Sistema de Leques Fluviais: cobre parte da região oeste da planície formado por erosão hídrica, sob clima semi-árido das unidades pré-cambrianas que predominavam nesta região;
-- Sistema de Laguna Barreira: ocupa a parte central e leste da planície, sendo constituído por um conjunto de quatro ciclos transgresso-regressivos ocorridos durante o período Quartenário.

Relevos do Brasil - Planície do Pantanal

Planície do Pantanal: Está localizada em uma região com nível de altitude variável entre 80 e 150 metros, possuindo solos pouco permeáveis, o que faz com que as áreas se tornem alagadas na época de chuva da região Centro - Oeste do Brasil.

Relevos do Brasil - Planície Amazônica

Planície Amazônica: Fazem parte do relevo brasileiro, localizada na região Norte do país. Sua altitude vária de 90 a 200 metros, possuindo superfície apalinada e compartimentada consequente de constantes mudanças de clima da região. Está inserida na floresta Amazônica, e devido à sua variação de altitude, possui três segmentos:
-- Várzea: são as áreas mais baixas constantemente inundadas;
-- Tesos ou terras fluviais: possuem altitudes abaixo de 30 metros, inundando-se somente nas enchentes mais fortes;
-- Terras firmes: atinge altitudes de até 350 metros, livre de inundações. É constituída basicamente de arenito.

Relevos do Brasil - Planalto Meridional

Planalto Meridional: Tem origem basicamente vulcânica, e é encontrado na região Sul do Brasil, com áreas de ocorrências rochosas, como de arenito e basalto. A mais alta parte desse relevo é a Serra Geral, que ocupa parte do Paraná e Santa Catarina, terminando no Rio Grande do Sul, formando as grandes costas, caso da cidade de Torres.
Possui duas classificações:


-- Planalto Arenito - basáltico;


-- Depressão periférica.

Relevos do Brasil - Planalto Atlântico

Planalto Atlântico: Ocupa quase todo o litoral brasileiro, exceto a região sul do Rio Grande do Sul, por exemplo. Na região Nordeste, as altitudes variam entre 200 e 500 metros, destacando as cerras e chapadas. No Sudeste, são encontradas as mairores altitudes dessa variação do relevo brasileiro. é onde encontramos os "mares de morros" (grandes quantidades de morros, como se fosse um mar).

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Relevos do Brasil - Planalto Central

Planalto Central: Se estende por vários estados, entre eles Goiás, Minas Gerais, e porções em Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Relevos do Brasil - Planalto brasileiro

Planalto brasileiro: É o que ocupa a maior parte do território brasileiro, sendo cortado por inúmeros vales e cadeias de montanhas. Possuem várias ondulações que foram afetadas por grandes processos erosivos. As regiões que não contém vales ou montanhas são compostas por cerrados e possuem áreas compostas por grandes florestas. Sua formação se dá através de terrenos cristalinos desgastados e bolsões de sedimentos.
É subdividido em várias nomenclaturas:
-- Central;
-- Maranhão - Piauí;
-- Nordestino;
-- Serras e planaltos do Leste e Sudeste;
-- Meridional;
-- Uruguaio - Riograndense.

Relevos do Brasil - Planalto das Guianas

Planalto das Guianas: Faz parte do relevo brasileiro, e é encontrado na região norte da Planície Amazônica e sua extensão vai do Brasil até a Venezuela e Guianas , sendo constituídos de terrenos cristalinos, cuja destinação econômica se dirige à fabricação de azulejos e à pavimentação de estradas e ruas. No território colombiano se encontra uma parte muito pequena desse relevo. É uma formação muito antiga, sendo portanto um escudo (forma de denominação de rochas antigas).